quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Decepção


Deprimente! É a palavra que podemos resumir a postura de Ronaldo diante da possível renúncia de Ricardo Teixeira da presidência da CBF.

O ex-atacante e atual membro do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014 disse que seria uma pena se Teixeira deixasse o comando da entitade, pois o atual presidente “fez muitas coisas pelo futebol brasileiro, tanto que trouxe a Copa para o país”. Junto com Ronaldo, o também ex-jogador Bebeto, que também tem um cargo no comitê, reforçou as palavras do companheiro afirmando que não acredita na saída de Teixeira.

Vendo esses fatos só podemos chegar à conclusão que grandes ídolos dentro de campo nem sempre o são fora dele. Ronaldo, com essa atitude mostra que sua genialidade como jogador não o acompanha como dirigente. Dedicado a politicagem, o ex-melhor do mundo por 3 oportunidades, só mostra o quão baixo alguém pode chegar em troca de favores políticos e mais e mais dinheiro.

Convenhamos, ambos são podres de rico. O dinheiro não falta e a ganância de ter cada vez mais e mais os impulsiona. É fato que Teixeira é um dos piores (se não o pior) dirigentes da história do futebol brasileiro. Onde o esporte é morto em muitos estados. Não há infra-estrutura e nem desenvolvimento. as escolhas das cidades sedes para a Copa do Mundo é outro exemplo de má organização. Nada conta Manaus, mas como um local onde o futebol é praticamente morto vai abrigar posteriormente um estádio com mais de 50 mil lugares? O futebol não vai encher o estádio. Esse é o popular elefante branco. Quem paga por isso? Você, eu, sua mamãe, seu papai e seus avós. Todo cidadão contribuinte.

Ainda resta esperança, visto que há sim, dirigentes, ex-jogadores e jornalistas sérios e competentes para salvar o futebol brasileiro. Que resiste arduamente, mas já engatinha perante outros países no futebol. O Brasil é apenas 7º colocado no ranking de seleções da FIFA. Injusto? Não.

Dirigentes sérios como Fernando Carvalho (Internacional), Luís Alvaro (Santos), Maurício Assumpção (Botafogo). Ex-jogadores como o falecido Sócrates, o atual deputadores federal Romário, Zico e jornalistas como Juca Kfouri, José Trajano são alguns nomes que poderiam ajudar a CBF a se reerguer como entidade.

Enquanto temos cartolas preocupados em encher os próprios bolsos, clubes se endividam cada vez mais. A seleção brasileira não é nem de longe querida pelo torcedor brasileiro. E o que acontece para mudar isso? Nada. De jogadores do futebol-arte, viramos guerreiros trogloditas. Nosso futebol regrediu, enquanto o europeu avança a passos largos.

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